Aproveite os dias quentes que ainda restam do Verão para desfrutar de uma alimentação mais leve e rica em nutrientes, de elevado potencial que promovem a desintoxicação e a alcalinização do organismo, ao mesmo tempo que se nutre de energia e vitalidade. Consuma alimentos frescos e de preferência 100% biológicos para preparar sumos, saladas e batidos. Dê maior destaque aos vegetais, frutas e sementes em detrimento das carnes, em particular as vermelhas ou alimentos processados.
Comece o dia com um sumo verde ou então opte por bebê-lo, a meio da manhã, na pausa do trabalho. Tomando como exemplo a proposta de Elias Pereira – naturopata, especialista em medicina natural, medicina tradicional chinesa e desintoxicação – um sumo verde tem uma base que deve ser, preferencialmente, bastante líquida (melancia, melão, pepino, água de coco…), uma fruta desintoxicante (maçã, abacaxi, pera…), uma semente hidratada ou germinada (girassol, linhaça ou chia…), uma raiz (gengibre, curcuma, inhame…) – e uma boa mão cheia de folhas verdes, pelo menos quatro espécies (acelga, espinafre, couve, brócolos, beldroegas, malva, agrião, plantas medicinais ou as aromáticas para dar um sabor mais fresco), para ingerir bastante clorofila, minerais e antioxidantes. Há ainda as plantas espontâneas, também conhecidas como Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), muitas consideradas daninhas e que nascem sem ser semeadas em quintais, canteiros ou terrenos baldios e que habitualmente não são consumidas por falta de conhecimento. No entanto, este tipo de plantas surgem para suprir necessidades do dono da casa ou de quem vive próximo dos terrenos abandonados onde elas se desenvolvem. Lembremos que a energia que cada Ser emana, permite que a natureza lhe ofereça o que necessita.
Em Portugal podemos encontrar facilmente brinco-de-princesa, capuchinha, urtiga ou a serralha, entre muitas outras, que podem ser uma grande mais-valia para o nosso sumo verde (conheça aqui algumas PANCs).
As folhas verdes devem ter um grande peso, cerca de dois terços do sumo.
Atenção que se usar como base melancia, esta tem tripla ação, uma vez que se pode usar desde a casca à semente (veja também as receitas da chef crudívora Rita Zamberlan). Utilize a imaginação, mas sobretudo dê atenção ao apetite. Lave bem todos os ingredientes selecionados, passe numa ‘Slow Juicer’ ou numa liquidificadora e, muito importante, tem de coar tudo muito bem para retirar as fibras do sumo líquido. Por fim é só saborear o néctar.
Ao almoço opte por uma refeição mais ligeira. Faça uma sopa crua de abóbora, escolha uma sopa verde da horta (pepino, tomate e espinafres), uma sopa mais energética (pepino, pimento, tomate e couve) ou então um gaspacho – receitas de Elias Pereira, terapeuta holístico e chef detox internacional.
Sirva de seguida uma salada como por exemplo com chucrute de Rita Zamberlan (veja também outras receitas da mesma ecochef), numa escolha que pode conter vegetais, sementes, fruta, flores ou um pouco de peixe. A vontade e o gosto do momento são as varinhas de condão de cada um.
E a meio da tarde, por que não um bom batido de fruta, mas utilizando leites de origem vegetal. Sim, leite de arroz, aveia, amêndoa. Conceição Trucom, cientista, especialista em nutrição e escritora (autora, por exemplo, do livro ‘O Poder de cura do Limão’) apresenta algumas alternativas ao leite de vaca e dá a conhecer também algumas receitas.
Lembremos, no entanto que a saúde não é obtida apenas através de uma alimentação equilibrada e de algum exercício físico. Esta depende, e muito, de hábitos de como alimentamos a nossa alma e espírito, sobretudo, através de pensamentos e sentimentos vindos da inteligência e amor do coração, percorrendo assim os nossos 18 sentidos.
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