São flores, sementes, frutos, raízes, caules ou mesmo cascas de plantas que irradiam aromas e sabores intensos e distintos com cores diversas que quase acompanham o arco-íris. O continente asiático é o berço das especiarias, espalhadas hoje por todo o mundo e vendidas a preços acessíveis. Mas nem sempre foi assim, pois no final da idade média, séculos XIV e XV, chegaram a valer mais do que o próprio ouro. Facto que levou a que os portugueses tivessem descoberto o caminho marítimo para a Índia, conquistando uma nova ‘Rota das Especiarias’ para a Europa, via marítima. A alternativa destruiu o monopólio até então dominado por muçulmanos, venezianos e genoveses, e fez com que Portugal passasse a controlar as zonas produtoras da pimenta, da noz-moscada, da canela, do cravinho e do gengibre, transformando-se assim numa das grandes potências económicas da época.
Hoje, os maiores produtores de especiarias do Mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), são asiáticos. E tal como no passado, as especiarias continuam a fazer as delícias na cozinha, na cosmética e em particular na medicina, graças às suas poderosas propriedades como poderá descobrir em outros textos neste site.
As especiarias podem ser adquiridas em semente, em óleo ou em pó, embora esta última forma tenha a desvantagem de começar a perder qualidades ao fim de seis meses e muitas vezes são moídas outras espécies mais baratas conjuntamente com a semente original. Conheça algumas espécies de especiarias e respetivas propriedades e benefícios para o nosso organismo em texto publicado também neste site.
