A Gravioleira (Annona Muricata), originária das Antilhas, é uma árvore de pequeno porte, pode atingir até 6 metros de altura e existe em quase todas as florestas tropicais. As folhas da Gravioleira são verdes brilhantes, apresentam flores amarelas e escondem normalmente um fruto, produzido quase todo o ano, a Graviola. Este néctar é semelhante a um grande abacaxi e tem uma casca verde-claro, coberta de espinhos, com um peso entre os 750 gramas e oito quilos.
A Graviola tem no seu interior uma polpa branca, com bastantes sementes, oferece um sabor distinto agridoce e é rica em fibras, vitaminas e outros nutrientes. A análise feita a 100 gramas de Graviola revelou que existem só 70 calorias, com vitaminas B e C, minerais como o magnésio, cálcio, potássio, fósforo, sódio, além de hidratos de carbono e fibras.
Esta é uma planta utlizada há muito em tratamentos de saúde, sobretudo pelas tribos indígenas.
No Brasil, a infusão da folhas de Graviola é usada para combater problemas hepáticos e o óleo das folhas e da fruta verde, misturado com azeite, serve para acalmar o reumatismo e a artrite.
Já no Peru e noutros países da América Central, a Graviola serve para reduzir a hipertensão arterial e a acalmar o coração.
O consumo de Graviola, segundo os especialistas, pode beneficiar situações de gastrite, úlcera, obesidade, prisão de ventre, diabetes, problemas digestivos, doenças no fígado, hipertensão, depressão, insónia, enxaquecas, gripes, diarreia e reumatismos. E há também testes científicos preliminares, ainda sem conclusões definitivas, de que a Graviola poderá ter uma substância que ajuda a travar o desenvolvimento de doenças degenerativas.
A Graviola pode ser consumida na forma natural, em infusões, sumos ou através de cápsulas.
Mas nem tudo são benefícios, esta planta também tem muitas contraindicações que convém conhecer.
A graviola está contraindicada nas seguintes situações:
- O consumo de Graviola em grandes quantidades poderá provocar sono, náuseas e vómitos.
- Não deve ser consumido com medicamentos;
- Pode interromper a gravidez;
- Existem substâncias no fruto que poderá alterar o sistema nervoso, provocar delírios e mesmo levar à doença de Parkinson;
- A casca contém substâncias equivalentes ao cianeto, o que pode provocar intoxicação;
- Tenham pressão arterial baixa.
Este texto é uma tomada de consciência. De acordo com a estação do ano e o momento em que se encontra, cabe a cada Ser sentir se deve consumir este alimento. A dosagem e frequência depende da natureza e da condição física de cada Ser Humano.