O açúcar é genericamente sacarose que é obtida através da fruta, algumas plantas (cana-de-açúcar, beterraba ou milho), raízes ou mel. Em termos científicos, cada molécula de sacarose é composta por uma molécula de glucose e outra de frutose, estando estas unidas por um átomo de oxigénio. A sacarose tem um sabor doce e é rica em hidratos de carbono que fornece uma carga energética elevada ao nosso organismo através da glicose.
A questão é que ao longo dos tempos o homem foi abdicando de uma alimentação rica em grãos integrais e farinhas que lhe ofereciam hidratos de carbono complexos, ou seja, açúcares de absorção lenta e ricos em fibra, vitaminas e minerais. Em alternativa, graças ao desenvolvimento tecnológico ao longo dos séculos e à industrialização da alimentação, sobretudo nos últimos 70 anos, o homem passou preferir cereais refinados e alimentos processados que contêm como aditivo açúcares e adoçantes (hidratos de carbono simples, sem nutrientes, que o nosso corpo transforma rapidamente em glicose).
Hoje a industrialização do açúcar vale muitos milhões de euros. Existem cerca de 131 países produtores de açúcar, dos quais 79 produzem açúcar de cana-de-açúcar (Brasil e Índia são os grandes produtores) e fornecem quase 75% da produção mundial [o grosso da fatia restante é assegurada através da beterraba, com os principais operadores a serem europeus]. A produção anual de açúcar mundial deve ter ascendido a 185 milhões de toneladas em 2017, segundo o departamento de agricultura dos EUA.
Este texto é uma tomada de consciência. De acordo com a estação do ano e o momento em que se encontra, cabe a cada um sentir se deve consumir este alimento. A dosagem e frequência depende da natureza e da condição física de cada Ser Humano.
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