A incerteza sobre a segurança das vacinas é assumida de uma forma explícita pelo próprio governo norte-americano e pelas autoridades por si tuteladas, ao contrário do que acontece na generalidade dos países.
“Antes das vacinas serem aprovadas pela Food and Drug Administration (FDA), elas são testadas extensivamente pelos cientistas para garantir que sejam eficazes e seguras. As vacinas são a melhor defesa que temos contra doenças infeciosas; no entanto, nenhuma vacina é realmente 100% segura ou eficaz para todos, porque o corpo de cada pessoa reage às vacinas de maneira diferente”, afirma o Centro de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano (Leia o documento na integra).
Consciente de que há riscos graves inerentes da vacinação, o governo dos EUA decidiu, em 1986, imunizar criminalmente as farmacêuticas de eventuais danos causados pelas vacinas, mas tornou obrigatório que o estado pagasse indemnizações às vítimas das vacinas.
Até 2016, o “tribunal das vacinas” dos EUA já obrigou ao pagamento de 3,1 mil milhões de dólares em indemnizações às famílias das crianças vítimas de vacinas.
Segundo o VAERS (Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas), que aceita e analisa relatórios de eventos adversos após a vacinação – qualquer consumidor, médico ou outra entidade pode apresentar queixa, revelou através do seu site oficial que foram analisadas 145 mil mortes suspeitas de vacinação desde que este organismo foi criado até ao ano 2017.
A incerteza sobre a eficácia das vacinas e também o facto de não haver obrigatoriedade – embora existam exceções em certos estados – tem feito com que haja cada vez mais norte-americanos, os últimos dados apontam para cerca de 20%, a adiar a vacinação dos seus filhos ou mesmo a decidir não as dar.
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