A ‘árvore da vida’ é originária da Ásia e de África, mas rapidamente se espalhou pelo mundo, em particular por países tropicais e subtropicais, graças aos seus poderosos nutrientes alimentares e medicinais.
Os antigos escritos hindus já faziam referencias à Moringa, também os romanos, gregos e egípcios apreciavam a planta pelas suas propriedades terapêuticas e de beleza.
O aspeto da Moringa é semelhante a um guarda-chuva gigante, pode atingir 12 metros de altura, tem galhos abundantes, preenchidos e com pequenas folhas verdes que cobrem toda a copa.
Existem cerca de 14 espécies de Moringa, mas a mais comercial é a Oleifera que nos últimos anos conheceu novos índices de popularidade graças a Fidel Castro. ‘El Comandante’, que aos 90 anos disse adeus ao mundo, admitiu que foi graças à “árvore milagrosa” que ultrapassou, anos antes, uma doença degenerativa que afetou os seus intestinos.
“É uma espécie incrível e tem propriedades multifuncionais”, disse Fernando Arancibia, da Fundação Chilena para a Inovação Agrária, citada pela BBC.
Diz o saber popular que os nutrientes da Moringa permitem curar e prevenir cerca de 300 stresses negativos na saúde do nosso corpo. Mas a popularidade desta planta não se esgota nos fins medicinais, a Moringa é, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), um instrumento contra a desnutrição em várias partes do mundo.
Nutrientes
A Moringa Oleifera contém mais de 92 nutrientes e 46 tipos de antioxidantes, além de 36 substâncias anti-inflamatórias e 18 aminoácidos, inclusive os 9 aminoácidos essenciais que não são fabricados pelo corpo humano.
A árvore da vida é riquíssima: tem 7 vezes mais vitamina C do que a laranja, 17 vezes mais cálcio do que o leite, 10 vezes mais vitamina A do que a cenoura, 15 vezes mais potássio do que a banana, 2 vezes mais proteína do que o leite, 25 vezes mais ferro do que o espinafre, além de muitos outros nutrientes.
Quase toda a árvore pode ser utilizada pelo ser humano: as folhas, flor ou raiz podem ser cozinhadas, utilizadas em saladas ou em chás. As sementes e as cascas ajudam a tratar stresses circulatórios e as vagens jovens são consumidas também na culinária.
Benefícios
Os seus nutrientes têm poderosos antioxidantes que são eficientes na eliminação de radicais livres, possuem qualidades anti-inflamatórias e antibacterianas, o que reforça o sistema imunológico, protege o fígado de vários stresses ou o estômago (úlceras ou gastrites). Ainda tem efeitos contra a diabetes, colesterol, a obesidade, é um agente anticancerígeno, reforça os ossos, hidrata a pele (óleo de semente de Moringa), entre muitos outros benefícios.
No entanto, os especialistas advertem que é preciso ter alguma moderação no consumo da Moringa, pois poderá provocar insónias, a formação de excesso de glóbulos vermelhos e acidez do sangue.
As raízes e a casca de Moringa também podem ter um efeito abortivo, logo não são recomendadas durante a gravidez.
O consumo desta planta deve por isso ser acompanhada por um especialista em nutrição.
Este texto é uma tomada de consciência. De acordo com a estação do ano e o momento em que se encontra, cabe a cada um sentir se deve consumir este alimento. A dosagem e a frequência depende da natureza e da condição física de cada Ser Humano.