O alumínio é um metal leve, macio, resistente e em grande abundância no Planeta (representa cerca de 8% da crosta terrestre), que interage com o Ser Humano diariamente através de múltiplos produtos e alimentos. São pasta de dentes, desodorizantes, cosméticos, utensílios de cozinha, latas de bebidas, conservas, água potável, papel de alumínio, passando por medicamentos ou vacinas, entre muitos outros. Todos estes produtos contêm o metal brilhante ou seus derivados, apesar do alumínio ser um elemento tóxico para o nosso organismo.
É verdade que um baixo teor de alumínio é suportável pelo corpo humano, mas a partir de um determinado nível torna-se tóxico e envenena as nossas células, uma vez que não é facilmente eliminado.
A presença do alumínio, segundo vários cientistas que sustentam as suas opiniões através de estudos, provoca dificuldades cognitivas e pode levar a stresses negativos neurológicos degenerativos. Na prática, o alumínio reduz capacidade de memória, concentração e é também associado ao aumento do risco de Alzheimer ou de doenças degenerativas.
Contaminação
A via oral, inalação ou tato são as formas mais comuns de absorver alumínio pelo nosso organismo. A ingestão acontece, por exemplo, através da água potável, alimentos que são aditivados com o metal venenoso ou contaminados quando cozinhados e ainda através de medicamentos ou vacinas. Veneno é um termo que não é exagerado, pois a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) estipulou vários limites ao alumínio, como por exemplo, para a presença na água ou nos alimentos cozinhados em tachos e panelas construídas, em parte ou na totalidade, com este tipo de metal.
A OMS considera que o nosso organismo resiste até 40 miligramas por cada quilo de peso corporal, mas mesmo assim admite que está constantemente a reavaliar o impacto deste metal. Uma posição que surge na sequência dos constantes estudos publicados sobre os seus malefícios e também porque a Agência Internacional de Pesquisa do Cancro (IARC, sigla em inglês) classifica a produção de alumínio como cancerígena para o Homem. Em causa estão os casos de cancros de pulmão e de bexiga registado entre trabalhadores que exploram as minas de alumínio. Embora haja consciência do perigo deste metal, a verdade é que em nenhuma embalagem ou produto é discriminado, em letra bem visível, os malefícios do alumínio ou dos seus derivados para a saúde. Cabe, assim, a cada um de nós analisar, testar vibratoriamente e decidir se deve continuar a consumir produtos com alumínio e seus derivados. Importa salientar que é incalculável a quantidade de alumínio que acumulamos no dia-a-dia ou mesmo saber exactamente se estamos ou não a ultrapassar o valor a partir do qual estamos sujeitos a stresses malignos. Descubra onde encontra facilmente alumínio:
Cozinha
A utilização tachos e panelas, talheres ou outros utensílios e embalagens construídas, total ou parcialmente, em alumínio permite a transferência do metal para os alimentos e para o nosso organismo. Os especialistas consideram, no entanto, que a quantidade que passa para os alimentos não é significativa, apesar do alumínio poder ser dissolvido quando em contato com alimentos salgados, ácidos e alcalinos durante a cozedura. Estudos precisam mesmo que a libertação do metal ascende a 20 miligramas por litro de água. A escolha, por exemplo, das panelas e tachos para cozinhar é por isso muito importante para que a alimentação não seja contaminada.
Muitos especialistas alertam que se deve evitar modelos de tachos e panelas anti-aderentes ou teflon (que contenham PFOA ou PTFE), bem como as de alumínio. E embora não haja modelos perfeitos, admitem que a melhor opção é o vidro, cerâmica ou titânio. Também podem ser usadas em cobre, ferro ou barro desde que sejam utilizadas de maneira correta para não contaminar os alimentos.
O tradicional papel de alumínio brilhante que habitualmente serve para armazenar ou manter o calor dos alimentos pode, se for usado de forma incorreta, transferir alumínio para os alimentos. A forma correta de utilização deste papel é colocar o lado mais brilhante virado para os alimentos, pois essa parte tem um polimento que alegadamente evita o contato direto dos alimentos com o perigoso metal.
No entanto, a possibilidade de contágio de alumínio para os alimentos é inevitável, segundo os investigadores. Um risco que aumenta a altas temperaturas, sobretudo quando o papel é utilizado na confecção de alimentos, em particular em pratos ácidos ou picantes.
Não é por isso recomendado o uso de papel de alumínio quando se grelha ou se leva alimentos ao forno. Em alternativa opte, por exemplo, por papel vegetal. E também não é recomendado o papel de alumínio para armazenar tomate, especiarias ou citrinos. Tenha atenção às barras de chocolate que também são normalmente embalados em papel de alumínio.
Bebidas em lata
As conservas e as latas de refrigerantes ou cerveja também são feitas de alumínio, o que, segundo os investigadores, poderá facilmente contagiar os alimentos e as bebidas devido à acidez dos seus ingredientes e das diferenças de temperatura a que estão sujeitos até serem consumidos. Mais uma vez arriscamos ver transferido para o nosso organismo o veneno sem saber.
Desodorizantes
Os sais e outros derivados de alumínio, bem como múltiplos conservantes e outros tipos de ingredientes inscritos nos rótulos com a terminação de methyl, ethyl, propyl ou benzyl …, também conhecidos como parabenos, estão presentes na maioria dos desodorizantes, cremes, champôs e outros produtos de higiene pessoal ou cosméticos que usamos no dia-a-dia.
No caso dos desodorizantes, o alumínio funciona como bloqueador da transpiração, evitando que o corpo faça a natural eliminação de minerais e outros compostos nocivos ao organismo. Apesar de ainda não ser reconhecido cientificamente todos os danos que podem provocar ao nosso organismo, existem vários estudos que levantam a suspeita de que poderá provocar stresses negativos relativos à infertilidade, alergias, doenças degenerativas várias ou mesmo potenciar Alzheimer. Já em relação aos parabenos estudos realizados mostram que são absorvidos pelo nosso organismo e poderão provocar efeitos nocivos como o bloqueio do nosso sistema hormonal, os gânglios linfáticos. Para quem não quer correr riscos o melhor será recorrer a produtos de higiene pessoal sem parabenos e sem qualquer tipo de alumínio.
Nos desodorizantes o mais recomendado é a crystal pedra alúmen ou à base de alúmen de potássio que é facilmente encontrada em lojas de produtos naturais. Apesar de ser ligeiramente mais caro do que os desodorizantes tradicionais (cerca de 10 euros) pode durar até um ano. O crystal pedra alúmen não contém químicos como álcool corantes, perfumes ou conservantes e, em particular, não tem o anti-transpirante cloreto de alumínio.
Água e pasta de dentes
Flúor é um subproduto da produção do alumínio que é anunciado pela indústria química, com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de muitos governos, como essencial para combater as cáries dentarias, sobretudo em países subdesenvolvidos. Muitos países colocam flúor na água pública e a maioria dos dentífricos têm flúor.
No entanto, investigadores ao longo dos anos têm apresentado estudos que levantam dúvidas sobre o benefício do flúor para os dentes e alertam mesmo que este é altamente tóxico a partir de determinados níveis. A própria OMS fixou o valor máximo de 1,5 miligrama por litro de água potável, mas existem investigadores que consideram que a partir dos 0,4 miligramas de flúor por litro de água faz com que as funções sensoriais e mentais fiquem mais lentas. O flúor é usado em muitos tranquilizantes e sedativos, como o Prozac ou Valium e é associado, segundo os especialistas, a stresses negativos de tiróide, cardíacos, ossos, tempo de reação e potencia Alhzeimer ou doenças degenerativas.
Existem apenas relatos de que a água dos campos de concentração da Segunda Guerra continha flúor para atenuar a reação e a dor dos prisioneiros. Coincidência ou não, países como Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Holanda, Noruega, República Checa, China e Japão proibiram flúor na água pública. Em Portugal, a consulta ao site Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos verificamos que existe flúor e alumínio na água canalizada, embora os valores limite da OMS estejam a ser cumpridos, diz o regulador.
Será que devemos estar satisfeitos com o regulador português e que vale a pena correr o risco de continuar a beber alumínio e flúor? Estudos feitos em países onde foi proibido ou descontinuado a fluoretação da água pública, também se constatou uma redução de cáries dentárias. A própria OMS confirma igualmente que nesses países existe uma diminuição de cáries.
Mas não é só na água potável que encontramos o flúor, também as pastas de dentes contêm o resíduo de alumínio, com o slogan de que “Flúor reforça o esmalte” (leia mais sobre Dentífricos). Para quem não quer continuar a ingerir flúor, a solução passa por usar pastas de dentes sem flúor, existem muitas no mercado e a preços acessíveis, sendo que começa a ser frequente a sua recomendação por médicos. A opção está nas nossas mãos.
Vacinas e medicamentos
O alumínio faz parte da composição de vacinas e outros medicamentos como elementos que ajudam a aumentar a eficácia do efeito de resposta imunológica da pessoa vacinada. A introdução deste metal veio substituir o thimerosal, um sal de mercúrio, que durante anos foi usado até ser provado a sua toxidade neurológica (leia mais sobre Vacinas).
Também os medicamentos usados para a insuficiência renal ou para reduzir a acidez gástrica, combater a azia, flatulência ou má digestão têm na sua composição hidróxido de alumínio (exemplo do Maalox, Kompensan ou genéricos, entre outros).
Leia mais sobre o alumínio em:
Risk Assessment of Using Aluminum Foil in Food Preparation
Como elimina Metais Pesados do organismo?
Known and Probable Human Carcinogens
Alumínio, tenha cuidado com ele